segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Depoimentos de homens

Depoimento 1:

O escritor norte-americano JT Leroy, 22, é um exemplo de quem deu a volta por cima após um histórico de exploração sexual. Leroy já publicou dois livros nos dois últimos anos, "Sarah" e "The Heart is the Most Deceitful Thing" (O Coração É a Coisa Mais Enganosa), traduzidos em 13 línguas, mas ainda sem editor no Brasil. Tanto no romance "Sarah" quanto nos contos de "The Heart...", Leroy explora o relacionamento conflituoso com sua mãe, que o teve quando era adolescente e o entregou para a adoção.

Quando fez 18 anos (e ele tinha quatro), ela conseguiu recuperar a guarda do filho e começou a rodar os EUA se prostituindo. Leroy apanhava sistematicamente dos companheiros dela e foi abusado sexualmente. No começo da adolescência, ele passou a se prostituir.

Aos 14 anos, depois de viajar pelos EUA, ele parou em San Francisco e começou a fazer terapia. A partir de uma sugestão do médico, passou a escrever e não parou mais. Hoje é uma das vozes mais vivas da nova literatura do país.


Depoimento 2: 

"Ele [o abusador] me chamava e deixava eu jogar videogame... Depois mandava eu abaixar as calças. Aconteceu muitas vezes, não sei quantas... Eu peguei meu irmão porque, às vezes, sinto uma vontade... De mulher, não sei... Não consigo me controlar, aí peguei ele [o irmão]... Eu sei que estou errado"
Menino, 12, vítima de abuso sexual que começou a reproduzir a situação com o irmão de três anos 


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u874.shtml

Depoimento 3: 

“Homem ser promovido no trabalho é normal, mulher ser promovida é porque tá tendo caso com alguém. Homem bravo é normal, mulher brava é ‘falta de sexo’.”

Depoimento 4: 

“Um homem que vai em uma festa e ‘fica’ com, sei lá, 4, 5 mulheres é considerado ‘macho’, ‘garanhão’, e é todo ‘orgulho'; uma mulher que faz isso, vixe, pense aí nos adjetivos que ela recebe…”

Depoimento 5: 

“Eu trabalhei com dependentes químicos que o primeiro contato na vida com droga que eles tiveram foi com o álcool, antes dos 10 anos, fornecido pelo pai, pra mostrar a ‘macheza’ do filho. É uma forma de agressão ao filho.”

Fonte: http://kikacastro.com.br/2013/03/08/sim-existe-machismo-detecte-o-e-combata-o-neste-dia-das-mulheres-e-nos-demais/




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